domingo, 31 de maio de 2009


Devemos fortalecer nossa organização para os enfrentamentos contra retirada de direitos e arrancar novas conquistas.

1929: faz 80 anos que o mundo foi abalado pela maior crise econômica e financeira do sistema capitalista.
1979: ano em que ocorreu uma das maiores greves já realizadas pelos profissionais de educação, que estavam resistindo fortemente contra a ditadura e o arrocho salarial.
2009: ano de eleições no SEPE, o maior e mais representativo sindicato dos profissionais da educação do estado do Rio de janeiro. Neste momento estamos no olho do furacao de uma gravíssima crise do capitalismo, que já chegou ao nosso país, embora o presidente Lula anunciasse na mídia que isso não seria posível.
Nesse momento difícil, é preciso recuperar nossa história e lembrar os 32 anos de lutas travadas ao longo de nossa trajetória desde 1977, relembrar a greve de 1979 e fortalecer ainda mais a categoria para as lutas que virão.
Esta crise é mais uma das crises cíclicas estruturais - do capitalismo que aumenta a degradação social e a exploração do trabalho. Ela conduz a humanidade à barbárie social.
Para países como o Brasil que nunca garantiram o mínimo de direitos para a maioria da população esta crise irá acarretar uma violência social enorme.
O desemprego no mundo tem crescido a olhos vistos. A ONU fala de mais de 200 milhões de desempregados no mundo, neste ano de 2009.
No Brasil, em março deste ano, o desemprego já atingiu 2 milhões de trabalhadores. Dados da OIT apontam que cerca de 22 milhões de mulheres ficarão desempregadas em 2009, só na América Latina e Caribe.
Empresas como Vale do Rio Doce, Embraer e tantas outras, apesar de altas somas de lucro verificados, estão demitindo milhares de trabalhadores.
O FMI aponta o numero de mais de 1 bilhão de pessoas nos países pobres que vão passar fome, devido à crise.Os patrões aproveitam para chantagear os trabalhadores e tentam impor a redução da jornada de trabalho com a redução de salários. Eles aproveitam o momento da crise para flexibilizar ainda mais a legislação trabalhista ou seja, retirar direitos, seguindo a lógica do governo federal com a Reforma Trabalhista construída em parceria com a CUT.
É por tudo o que ainda virá, devemos fortalecer nossa organização para os enfrentamentos contra retirada de direitos e arrancar novas conquistas.

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